PARALELEPÍPEDOS

Não, não estou imaginando...
Nem estou sonhando,
Apenas sentindo dentro do peito...

Sim, sou vivo! Vivendo o tom, o soar do coração,
Batidas desconcertadas, constantes, de tal sofreguidão...

Sim, sim estou vivendo...
A mais pura certeza!
De quem, olhando o horizonte,
Consolando-se pela luz que vem de dentro.

Quem sabe, então, consolar-me em tão certa vivência?
Um tom da verdade, um soar de um coração que bate,
fora de mim!

Não, não quero parar de sonhar...
Soarei a mais bela canção que nenhuma palavra poderá traduzir,
fluir... Quem sabe, as constantes vozes de mim.

Poderei sim, olhar dentro de mim!
Olhar-me e traduzir-me no mais puro amor,
Soar o amor, construir - cada vez mais - o que sou!

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