Quando iniciamos uma nova etapa na vida, redescobrimos um novo sentido para ela. Eu diria que redescobrimos um novo modo de caminhar, pois a vida tem a capacidade de adaptar-se ao estilo que norteamos o caminho. Daí, pois, um novo sentido dela se faz.
Na vida, em suas etapas, somos conduzidos pela nossa vontade. Vontade que se motiva pela liberdade e que se constitui - com ampla certeza - pela inteligência que temos. Nada pode passar sem antes experimentarmos as três qualidades inatas a todo ser humano: vontade, liberdade e inteligência. Qualidades que abrem os horizontes de nossa consciência e que nos faz Ser.
Quantas vezes somos tentados a agir indiferentes a essas qualidades! Somos deveras vezes hauridos pela poderosa força emocional que - muitas vezes - nos cega diante da coerência. Em nossas dimensões humanas, temos que ter equilíbrio psíquico diante das grandes decisões que proporcionarão em nossas vidas mudanças a "longo prazo".
Nós seres humanos, pela nossa natureza, somos coagidos pela capacidade de mudanças. Nos adaptamos a qualquer ambiente e a qualquer circunstâncias. Ninguém, por maior ou menor que se ache, saberá encontrar um lugar para si e para a sua felicidade.
Nas grandes catástrofes naturais a pessoa que a sofreu - mesmo perdendo tudo - mas, mantendo-se vivo, encontra alternativas que o motiva a lutar pela sua subsistência. No mundo do trabalho é assim, nas relações com o outro é assim, nas mais diversas situações o ser humano consegue encontrar seu "ninho", como diziam e nos ensinaram os gregos: encontra seu "oikós", sua casa, sua morada. Somos assim: vontade, liberdade e inteligência.