Às vezes me pego pensando,... Dizendo a mim mesmo, de sonhos, palavras, contando...
Nem sempre se faz o que se pensa, se diz o que se deve dizer... A vida da gente é um fato...
Em fotos de dentro, de fora, das entrelinhas da vida, na vida de cada dia.
Me pego olhando o horizonte já andado... Andando, quem sabe, voltando?... Mas, se anda às vezes com medo, de tantos horizontes nem sempre bem vistos pelo olhar de quem de fora vê o imaginável do ser... daquilo que talvez deveria se ver...
Às vezes o coração engana a gente, mesmo que a razão tolha o que de fato é, num jardim de nossas entranhas de ver o que de fato poderia ser... Descobrimos a verdade de tantas mentiras ditas, por incrível que se pode imaginar: a verdade são caminhos da descoberta de inverdades imagináveis do coração, sem fé, sem razão...
Me apego às vezes em coisas fúteis, que - de outro lado da vida - deveria ser útil, porém desqualifica a existência e deveras torna-se um grão de insônias das muitas solidões embriagadas pela utopia desejada... Por mim, talvez, envolvendo o Nós - sem saber que se quer sonhar pluralmente, desejar tal vil...
Me vejo, talvez, hoje pensativo em tudo num tão pouco de mim... Respostas inexistentes das verdadeiras palavras ditas - "mal ditas" - num desejo que começou, mas terminou em nós!
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